19 de outubro de 2017

A história da Av Independência

Situada no bairro Independência, a Avenida Independência é uma importante avenida de Porto Alegre. Vai da Praça Dom Feliciano, no centro histórico da cidade, à Rua Mostardeiro, no bairro Independência, sendo continuidade da Rua da Praia

 

Seu primeiro nome foi Estrada dos Moinhos de Vento e pelo menos desde 1829 tem-se conhecimento dela. Ela iniciou como uma das saídas da vila de Porto Alegre mais ou menos ao mesmo tempo em que foi fundada a Aldeia dos Anjos de Gravataí, sendo o caminho que conduzia a ela partindo dos Altos da Misericórdia em direção leste.

 

Durante a Guerra dos Farrapos (1835-1845), com o sitiamento da cidade, todas as primeiras obras de urbanização da estrada se interromperam, mas em 1845 a Câmara enfim determinou ao seu procurador que efetivasse o alinhamento judicial da Estrada dos Moinhos. No ano seguinte providenciou-se à retificação definitiva de todo o primeiro trecho, a partir desta época a estrada passa a ser mais conhecida como uma continuação da Rua da Praia, mas em outubro de 1857, por decreto da Câmara, passou a denominar-se Rua da Independência.

 

Depois da Proclamação da República foram realizados grandes investimentos para calçamento de toda a sua extensão, definida até a atual Praça Júlio de Castilhos, obras que se prolongaram até a segunda década do século XX, ainda com pedras irregulares. Em 1925 iniciou o calçamento com paralelepípedos. Em 24 de outubro de 1933 seu nome foi alterado para Avenida General Flores da Cunha, e a forma que se mantém até hoje foi fixada em 22 de novembro de 1937.

 

No início do século XX, tornou-se o local preferido para moradia de famílias tradicionais, que ali construíram belos palacetes entre 1900 e 1930. Com a urbanização de outros bairros, os antigos moradores foram abandonando a região, ocasionando a degradação de muitas das propriedades. Os antigos casarões deram lugar a grandes prédios de apartamentos e prédios comerciais, mas até hoje a Avenida ainda abriga muitos palacetes da época, alguns deles tombados pelo patrimônio histórico, como o Palacete Argentina, a Residência Saraiva, a Casa Godoy, a Casa Torelly.

 
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