Arquitetura histórica. Prédios engenhosos e modernos. Comércio dinâmico. Parques e vias cheios de árvores. Carros nas avenidas. Bicicletas nas ciclovias. Arte de rua. Cultura popular. Projetos inovadores. Tradições. E em tudo isso, pessoas. Porto Alegre não teria seus tons, sons e movimentos se não fossem elas, as pessoas.
Com seus quase 1,5 milhão de habitantes, a cidade cresce e se desenvolve amparada na diversidade de sua população. É gente de todas as idades, etnias, gêneros e credos que constroem individual e coletivamente a capital gaúcha.
Em um passeio pelo centro, o comércio intenso e movimentado chama a atenção para os trabalhadores. Autônomos, formais, ambulantes ou fixos. Imigrantes, nativos, reservados ou expansivos. Na fala, no jeito de negociar ou no trato, cada um carrega muito de si e outro tanto do “ser” porto-alegrense.
Nos fins de tarde na Orla do Gasômetro, o pôr do sol que convida para uma pausa. Crianças, jovens, adultos e idosos. Ciclistas, skatistas e pedestres. Todos redirecionam sua atenção para o lago da cidade numa contemplação compartilhada.
Nos parques e praças, famílias de todos os formatos usam o espaço para o lazer, descanso e troca de vivências às sombras de uma vegetação rica em diversidade. Nas feiras e briques, a cultura provocando sobre a importância de ocupar e viver os espaços públicos.
Nos eventos de rua, nos bloquinhos, nas calçadas e nas avenidas. O povo porto-alegrense existe e resiste na busca por fazer de cada canto um lugar melhor, mais seguro e acolhedor para quem vem e para quem vive. Porque Porto Alegre é, acima de tudo, organismo vivo e interconectado. Uma cidade de pessoas para pessoas.