1 de janeiro de 1970

Você sabe o que é um plano diretor e como ele pode melhorar no funcionamento de uma cidade?

Você sabe como são planejadas as cidades? Como tudo é feito para que tenhamos mais acessibilidade, comodidade e que nossas necessidades sejam atendidas? Já ouviu falar sobre Planos Diretores? Estas são algumas das perguntas que circulam pela cabeça dos curiosos e que fazem o dia a dia de urbanistas, engenheiros, arquitetos e profissionais envolvidos com a construção civil.

Segundo Saboya, em Concepção de um sistema de suporte à elaboração de planos diretores participativos (2007, p. 39) – “Plano diretor é um documento que sintetiza e torna explícitos os objetivos consensuados para o Município e estabelece princípios, diretrizes e normas a serem utilizadas como base para que as decisões dos atores envolvidos no processo de desenvolvimento urbano convirjam, tanto quanto possível, na direção desses objetivos”. Ou seja, novos projetos arquitetônicos precisam estar adequados às diretrizes do Planos Diretores Estratégicos da cidade onde será feito.

Mas qual o impacto de um Plano Diretor? Como as principais regras urbanísticas auxiliam ou não na ampliação de uma cidade? Listamos abaixo alguns dos principais pontos de influência, acompanhe:

– Fruição Pública: estas representam a área térrea dos prédios que devem ser de livre circulação e permanência do público em geral, criando assim um espaço público acolhedor nas vias da cidade;

– Permeabilidade Visual: este é o tópico que representa a busca pela ausência de muros nas cidades, para que quem passe pelas ruas consiga ver a área interna dos edifícios, gerando aproximação com o público;

– Recuo Frontal: tem como propósito manter uma distância entre edifício e calçada, facilitando assim a circulação dos pedestres. Porém, essa medida é questionada pelo urbanismo, visto que impede a fachada ativa (estabelecimentos que abrem em calçadas);

– Função do Espaço: com o domínio de prédios comerciais em determinadas regiões, algumas ruas acabam ficando desertas à noite, além de sobrecarregar a infraestrutura de transporte. Com uma reestruturação do zoneamento, garantindo uma oferta paralela entre imóveis comerciais e residenciais, os reflexos seriam positivos a partir do ponto de vista socioespacial, ampliaria a oferta de imóveis e sua diversificação, abrangendo para apartamentos menores, gerando uma moradia mais igualitária.

Estes são apenas alguns dos tópicos onde um Plano Diretor tem influência, com base em uma cidade formal. Deve-se levar em consideração as alterações necessárias em diferentes localidades e também validar o fato de que muitas cidades são construídas informalmente, às margens da lei e se encontram com irregularidades delimitadas em função da informalidade.

Gostou de saber mais sobre um Plano de Diretor de uma cidade? Acompanhe nosso blog e tenha sempre novidades sobre arquitetura, urbanismo, tendências voltadas para a construção civil e Porto Alegre.

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Fonte: Caras

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