12 de setembro de 2019

Guarita: a peça chave entre a rua e o condomínio

Os síndicos e síndicas devem estar cansados de ler sobre a importância da guarita na segurança do condomínio. Este é um assunto que deve ser levado a sério pelos gerentes condominiais. Quanto mais informação a respeito deste espaço, melhor será para o sossego dos moradores de condomínios.

O controle de acesso via portaria não é algo tão simples como se imagina. Esse pensamento, de que o trabalho do porteiro é fácil costuma vulnerar os sistemas de segurança do prédio.

Só que o trabalho deste profissional, que fica entre o condomínio e a rua, precisa ser facilitado. A localização da guarita precisa estar em local estratégico e com visibilidade total das entradas principais. O portão da frente tem que estar muito bem iluminado, ajudando no reconhecimento dos moradores.

Muitos prédios possuem guaritas mal projetadas. Uma reforma pode corrigir as falhas de projeto. Às vezes, é preciso ser feita uma reconstrução total. Em ambos os casos os custos são altos, mas  que reduzem as chances de falha no controle de acesso.

As películas de proteção (os chamados filmes) evitam o contato visual do assaltante com o porteiro. Com o funcionário da portaria sentindo-se totalmente seguro, fica mais difícil de acontecer um arrastão.

Guarita com paredes, teto, vidros e portas blindadas protege tanto o porteiro quanto o condomínio. Existem na forma “turn key”, ou seja, totalmente equipadas, com sistemas de comunicação e segurança instalados e integrados às redes de telefonia, informática, controle de acesso e vídeo vigilância.

A guarita precisa ser bem arejada. Se o ambiente ficar abafado, o porteiro sente mais sono do que o normal. Por isso, é aconselhável ter um ventilador ou ar-condicionado para os dias de verão. A baixa luminosidade também causa sonolência e uma boa iluminação é necessária.

 

Não durma no ponto

Quando o funcionário dorme, o bandido tem facilidade para cometer os delitos dentro dos apartamentos. Se o síndico criou todo um sistema para assegurar a integridade dos moradores, este projeto pode ser todo desperdiçado no caso de cochilo do porteiro. 

Um porteiro dorminhoco coloca em risco também os moradores que estão chegando ao prédio de carro ou a pé. Quanto mais tempo eles ficam fora, tentando acordar o porteiro com a campainha ou com a buzina, mais tempo um assaltante ou seqüestrador terá para rendê-los. Em alguns casos de seqüestro, o porteiro não vê nada por estar no terceiro sono.

Na hora de contratar um novo porteiro para o período da noite e madrugada, o síndico deve perguntar se o candidato à vaga tem outro emprego. O porteiro que trabalha durante o dia, já chega cansado para o serviço, pois tem pouco tempo para dormir

Mesmo os descansados podem cair no sono. Para evitar isso, o síndico deve criar algumas idéias criativas. Logo de início é preciso proibir a televisão dentro das guaritas. Tem prédio que possui até TV por assinatura para os porteiros. Imagina, mais de sessenta canais à disposição? O funcionário terá muitas opções de entretenimento e, com certeza, vai relaxar e se distrair. E, no final, acabará dormindo. A televisão não é indicada também para os porteiros da manhã e da tarde, pois ela tira a atenção e pode prejudicar o trabalho.

O síndico deve punir o porteiro dorminhoco. As três primeiras ocorrências merecem advertência, a quarta é digna de suspensão e só depois demissão.

O condomínio pode providenciar uma cafeteira elétrica na portaria. O café é um bom aliado contra o sono. Uma garrafa térmica com café também pode servir. O único problema seria o preparo da bebida. O zelador pode ficar responsável por trocar a garrafa periodicamente.

Uma outra opção é colocar um aparelho, que precisa ser acionado a cada 15 minutos ou no tempo em que o síndico decidir programá-lo. No caso de não apertar o botão, um despertador toca, acordando o porteiro.

 

 

Fonte: Síndico News

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